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Fecharam menos empresas na Guarda em 2007

Castelo Branco foi o terceiro pior distrito a nível nacional, tendo perdido mais 47, 8 por cento de empresas que em 2006

Fecharam menos empresas na Guarda em 2007, em comparação com o ano anterior. Os números são revelados no último Estudo de Insolvências, Falências e Recuperação de Empresas, elaborado pelo Instituto Informador Comercial (IIC). Em 2006, fecharam as portas, no distrito, 21 empresas, número que sofreu uma ligeira quebra para apenas 19, em 2007. Feitas as contas, a Guarda perdeu menos nove por cento de tecido empresarial do que em 2006. Em todo o país, apenas outros cinco distrito viram o número de insolvências diminuir (Braga, Vila Real, Évora, Faro e Açores).

De resto, na maioria dos distritos o número de empresas a fechar voltou a aumentar. É o caso de Castelo Branco, em que o cenário verificado foi bem mais “negro”, já que houve um aumento de falências da ordem dos 47,8 por cento. Isto porque em 2006 haviam encerrado 23 empresas, ao passo que no ano passado fecharam as portas um total de 34. Pior só mesmo na Madeira e em Bragança.

A aparente “melhoria” verificada na Guarda não é motivo, contudo, de regojizo para Pedro Tavares, presidente do NERGA, que prefere desvalorizar os números apresentados pelo ICC, até porque se «trata de uma diferença muito reduzida, de apenas três empresas». Para além disso, refere, as análises «não se podem ficar pelos números, porque é preciso saber de que tipo de empresas se trata». De resto, o responsável refere ainda que «as empresas não podem durar a vida toda, vão-se alterando, até porque as próprias exigências do Mercado vão mudando».

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