Uma mulher originária da Guarda, emigrante na cidade francesa de Trappes, nos arredores de Paris, e os filhos estão detidos na Síria, avança o site do semanário “Expresso”.
Trata-se da lusodescendente Catarina Almeida, que está naquele país do Médio Oriente desde 2014 com o filho Dylan, que combateu nas fileiras dos radicais islâmicos do Daesh. Hoje com 25 anos, Dylan Omar está numa cadeira de rodas após ter sido ferido com gravidade em combate.
Segundo o semanário, a família de quatro a cinco elementos foi capturada pelas forças curdas do YPG, na Síria, mas, ao contrário de outros fundamentalistas islâmicos ocidentais, não foram abatidos. Estão retidos «há poucos meses» num campo destinado a mulheres e filhos de jiadistas situado no norte da Síria, sem a presença da mãe das crianças. É a avó Catarina, de 46 anos, quem toma conta dos netos.
O “Expresso” refere que terá sido o companheiro de Catarina Almeida, de nacionalidade turca, quem radicalizou a mulher e o filho. No mesmo local também se encontra outra portuguesa que se tinha alistado há poucos anos no Daesh juntamente com o marido, um franco-tunisino.