A Adega Cooperativa de Pinhel exportou este ano 100 mil garrafas de vinho para países como Angola, Brasil, Guiné e França, revelou o seu presidente.
Agostinho Monteiro justifica esta opção com «as dificuldades que o mercado nacional tem, cada vez mais, em escoar os seus vinhos, pelo que é necessário procurarmos mercados internacionais». O dirigente garante que a aposta está a ter «algum sucesso», nomeadamente no mercado angolano, para onde, este ano, a Adega exportou quatro contentores com vinho. Já para o Brasil seguiram dois, enquanto a Guiné recebeu «algumas paletes» e o mercado francês está a absorver «dois camiões TIR [de garrafas de vinho] por ano». Pelas contas de Agostinho Monteiro, em 2011, a cooperativa pinhelense, que conta cerca de 1.800 sócios, terá exportado perto de 100 mil garrafas e cerca de 40 mil litros de vinho tinto em garrafões e embalagens “bag-in-box” das marcas Pinhel DOC, Varanda do Castelo e D. João I.
O que se traduziu em mais de 100 mil euros de vendas, valor que «é pequeno, mas permite melhorar as contas da adega», acrescentou, revelando que a Adega tem vindo a «sondar outros mercados», nomeadamente o norte-americano e o suíço. Na campanha deste ano foram colhidos mais de 10 milhões de quilos de uvas, que produziram cerca de sete milhões de litros de vinhos brancos e tintos.