Uma explosão, na zona da caldeira de aquecimento do Hotel Pombeira, na Guarda, rebentou com as paredes de uma arrecadação, na tarde de segunda-feira. Ninguém ficou ferido e desconhecem-se ainda os motivos do acidente.
De acordo com o adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários da Guarda, «não houve feridos, nem foi efetuado nenhum transporte para o hospital». Vítor Cruz explicou que se registaram apenas danos materiais e alguns «sustos», quando as paredes da arrecadação foram pelos ares. A divisão é independente do hotel, o que acabou por minimizar os estragos. Ainda assim, bocados de parede, uma árvore, vidros, cadeiras e outros objetos, que estavam no interior da arrecadação, “voaram” alguns metros e “cobriram” a rua. «O acidente fez com que houvesse projeção de bocados da parede a uma série de metros, porque esta é uma zona que fica próxima da caldeira», esclareceu ainda Vítor Cruz. As razões da explosão são ainda desconhecidas: «Estavam ali quatro bilhas de gás e possivelmente foi isso», arrisca o adjunto do comando dos voluntários. Quem apanhou um «susto valente» foi Jorge Martins, que estava a abastecer o depósito que alimenta a caldeira quando se deu a explosão. «Não sabemos o que aconteceu, não teve nada a ver com o meu trabalho, mas eu estava perto e assustei-me, tive de fugir», contou a O INTERIOR. Além do susto, no hotel gerou-se alguma confusão: «Ninguém ficou ferido, mas lá dentro, ficaram em pânico, sem saber o que se passava», descreveu ainda Vítor Cruz.