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Estradas de Portugal aprova estudos prévios para IC’s na Serra

Movimento MAIS escreveu ao primeiro-ministro para que a construção do IC6, IC7 e IC37 sejam incluídos no próximo Orçamento de Estado

Na mesma semana em que o movimento MAIS escreveu a José Sócrates a pedir que a construção do IC6, IC7 e IC37 fosse incluída no Orçamento de Estado para 2011, a Estradas de Portugal (EP) aprovou o estudo prévio dos respectivos traçados das estradas previstas na concessão Serra da Estrela.

O anúncio foi publicado em “Diário da República” no passado dia 23, tendo por base o despacho do director de projectos da EP com data de 3 de Setembro. A publicação diz respeito ao IC6, entre Tábua/Oliveira do Hospital (IC7) e a Covilhã (A23); ao IC7 – Oliveira do Hospital (IC6)/Fornos de Algodres (A25) e ao IC37 – Viseu (A25)/Seia (IC7). É mais uma decisão favorável ao dossier das acessibilidades na corda da Serra, que também já têm declarações de impacte ambiental favoráveis, embora condicionadas. Só falta mesmo a abertura dos concursos para os projectos definitivos e respectivas empreitadas. No entanto, o Ministério da Obras Públicas tem-se escusado a adiantar qualquer data para o avanço desses procedimentos, repetindo que este investimento está «congelado».

Entretanto, o MAIS – Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela quer alguns compromissos e escreveu ao primeiro-ministro na semana passada.

Na missiva, a que O INTERIOR teve acesso, os responsáveis desta associação alegam que «a difícil situação financeira do país não poderá servir de entrave à execução destas obras, porque também entendemos ser necessário, para fazer funcionar a economia, que se execute um mínimo de obras públicas e, desta vez, julgamos que este mínimo será, por direito próprio, da Serra da Estrela». Uma carta similar já foi enviada aos grupos parlamentares da Assembleia da República e a Cavaco Silva para sublinhar que estas estradas, esperadas há mais de 30 anos, são fundamentais para «incrementar todo o potencial de desenvolvimento e de empreendorismo turístico, industrial, agroflorestal e dos serviços da região». Nesse sentido, o MAIS afirma que estas obras «farão sair este território do enclave em que se encontra mergulhado».

Ministério das Obras Públicas tem repetido que concessão está «congelada»

Estradas de Portugal aprova estudos prévios
        para IC’s na Serra

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