As associações Transumância e Natureza e Árvores de Portugal manifestam a sua preocupação com os relatos que apontam para um acelerado processo de degradação do majestoso castanheiro de Guilhafonso, na freguesia de Pera do Moço, concelho da Guarda, em virtude dos problemas estruturais que o afetam.
Tratando-se de património natural contemporâneo da Era dos Descobrimentos, e de um espécime classificado como sendo de interesse público desde 27 de outubro de 1971, as referidas associações, através de um comunicado enviado às redações, apelam à intervenção da Autoridade Nacional Florestal, para que providencie no sentido de reverter as causas desse fenómeno por meio da intervenção de técnicos especializados. Apelam também estas associações à intervenção da Junta de Freguesia de Pera do Moço e da Câmara da Guarda, no sentido de se envolverem na procura de uma solução para este caso, uma vez que a árvore está localizada em espaço público e é inclusivamente propriedade da autarquia.
O castanheiro de Guilhafonso, com uma idade estimada em mais de 500 anos, 9,60 metros de perímetro de tronco, com uma circunferência na base de 7,60 metros, 19 metros de altura, e diâmetro médio da copa de 25,5 metros, é atualmente considerado o maior da sua espécie na Europa.
