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Especialistas defendem que vacinas RotaTeq e Prevenar 13 devem continuar a ser administradas

Segundo a comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria e da Sociedade de Infecciologia Pediátrica.

A comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria e da Sociedade de Infecciologia Pediátrica indicou hoje que as vacinas RotaTeq e Prevenar 13 devem continuar a ser administradas, à exceção dos lotes suspensos pelo Infarmed.

«As vacinas RotaTeq e Prevenar 13 são eficazes no combate à infeção grave respetivamente por rotavirus e por pneumococo pelo que, fora os lotes suspensos e indicados na circular de 19/03/2012 do Infarmed, as recomendações da sua administração devem manter-se», refere a comissão de vacinas em comunicado. Reforça ainda que estas vacinas têm um «elevado padrão de segurança, documentadas pelos estudos científicos realizados no pré e pós-comercialização». Relativamente à decisão da autoridade nacional de saúde de suspender a utilização de um lote da RotaTeq e outro da Prevenar como medida de prevenção, «na sequência da receção de uma notificação de suspeita de reação adversa grave», a comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) e da Sociedade de Infecciologia Pediátrica (SIP) afirma que é «um procedimento normal».

O Infarmed suspendeu a administração dos lotes das vacinas na sequência da morte de um bebé que recebeu as duas vacinas. A Direção-Geral de Saúde (DGS) esclareceu na quarta-feira que não existe qualquer incompatibilidade na administração conjunta das vacinas RotaTeq e Prevenar 13, mas confirmou que o bebé que morreu em Camarate recebeu as inoculações menos de 24 horas antes da sua morte.

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