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Espanhóis arrebatam prémios no Ciclo de Teatro Universitário

“Don Quijote, l’abisme és un mirall infinit” e “Si yo fuera pianista” foram as peças preferidas do júri e do público

Os AIET (Associació d’Investigació i Experimentació Teatral da Universidad de Barcelona) arrebataram o grande prémio da nona edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior com a peça “Don Quijote, l’abisme és un mirall infinit”. O espectáculo foi considerado pelo júri como o melhor de toda a mostra, que terminou no Teatro-Cine na passada segunda-feira, ganhando assim um prémio monetário de 500 euros e uma escultura de Moreira Neves. A peça original de Ricard Salvat é uma homenagem à visão imaginativa de Miguel Cervantes, presente em “Don Quijote de la Mancha”, e inspira-se ainda em autores contemporâneos para resgatar a chamada “meta liturgia” iniciada pelo autor espanhol. É o caso de William Shakespeare em “Hamlet”, de Miguel de Unamuno em “Niebla”e de Luigi Pirandello em “Seis personagens em busca de autor”. A encenação esteve a cargo de Derek Fénix. Já o público preferiu a peça “Si yo Fuera pianista”, do Grupo de Teatro de la Universidad Carlos III de Madrid. O espectáculo é uma ruptura com o chamado “teatro convencional” de palco e resultou de um trabalho colectivo do grupo, com a encenação de Domingo Ortega e supervisão dramática de Juan Cláudio Burgos. A interpretação esteve a cargo de Júlia Castaño, Ana Espinosa, Arianna Fernández, Manuel Garcia, António Martín, Óscar Pérez, Paloma Repullo, Ángel Sánchez, Roberto Lorenzo, Laura Moreno, Lúcia Rodríguez e Belén de Santiago. O grupo madrileno arrecadou 250 euros e também uma escultura de Moreira Neves.

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