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Portugal com risco de pobreza elevado na União Europeia

Em Portugal o risco de pobreza após transferência sociais (20% em 2004) e as desigualdades na distribuição dos rendimentos são das mais elevadas da União Europeia (UE). As crianças e os idosos constituem as categorias mais expostas ao risco de pobreza. De acordo com um relatório da Comissão Europeia sobre a Protecção social e Inclusão, a rácio de dependência dos idosos deverá aumentar, segundo as previsões, de 25,2% em 2004 para 58,1% em 2050.

Segundo o documento, o desemprego aumentou de 4% em 2000 para 7,6% em 2005, com o desemprego de longa duração a representar agora quase 50% do valor total. A taxa de desemprego dos jovens era de 8,8 em 2000, tendo subido para 16,1% em 2005. No que toca ao mercado de trabalho, 40% das pessoas que se encontram a trabalhar têm contratos a termo certo ou exercem a profissão por conta própria.

O relatório identifica seis riscos que afectam fortemente a inclusão em Portugal: pobreza infantil e pobreza dos idosos, insucesso escolar e abandono escolar precoce, baixos níveis de qualificação, participação diminuta em acções de aprendizagem ao longo da vida, info-exclusão, desigualdades e discriminação no acesso aos direitos das pessoas com deficiência e dos imigrantes. Para lhes fazer face, foram definidas três grandes prioridades: combater a pobreza das crianças e dos idosos, corrigir as desvantagens nos níveis de qualificações como meio de prevenir a exclusão e interromper os ciclos de pobreza, ultrapassar as discriminações, através da integração das pessoas com deficiência e dos imigrantes.

Dormidas no sector hoteleiro aumentam

O número total de dormidas no sector hoteleiro, em Portugal, cresceu 5,2% em 2007 comparativamente com o ano anterior. O crescimento em Portugal é superior à média da União Europeia (EU) que registou um aumento percentual de 3,1%. Os países onde se verificou uma maior subida foram a Polónia, a Roménia, Letónia e Malta. Em termos absolutos, o país que assistiu a um maior número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros foi a Espanha (272 milhões de dormidas), seguido de Itália, Alemanha e França. Portugal registou em 2007 cerca de 40 milhões de dormidas, 27% das quais de não residentes e 13% de residentes.

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