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ESEG e CPLP investem na formação à distância

Plataforma de “e-learning” e sistema de vídeo-conferência

A criação de condições para que os países possam relacionar-se no que diz respeito à formação é um dos objectivos do Protocolo de Cooperação assinado na passada quinta-feira entre a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG). O protocolo tem a duração de um ano e o objectivo principal é criar ligações entre os Países de Língua Portuguesa.

Segundo Luís Fonseca, secretário executivo da CPLP, esta cooperação pode oferecer uma formação de excelência «que é algo que deve ser aproveitado e divulgado pelos países de língua portuguesa». A cooperação entre a CPLP e a ESEG «serve para criar um quadro institucional dentro do qual vão ser elaborados projectos destinados ao desenvolvimento das capacidades da Escola para a formação localizada e à distância» salienta Luís Fonseca.

O Secretário de Estado apela às comunidades para a melhoria da qualidade de vida, apostando na formação e na aproximação entre as comunidades. «Temos que aproveitar as formações que aqui dão porque a formação do capital humano deve ser a principal preocupação dos nossos países, porque sem capital humano desenvolvido será certamente difícil atingir o desenvolvimento do país» acrescenta.

«Os alunos são a razão de ser de qualquer instituição e são também o objectivo desta acção, sejam alunos da Guarda, de Portugal ou de qualquer país membro da CPLP» diz Joaquim Brigas, Director da ESEG. Durante cerca de dois anos a Escola preparou-se, a nível de infra-estruturas, para que fosse possível associar-se a parceiros capazes para acções de empreendedorismo, para a comunicação por satélite e para outras acções. O professor salienta que «com o sistema de vídeo-conferência, entretanto colocado na ESEG, vai ser possível promover acções de desenvolvimento e actividades» que são dirigidas, não apenas na formação a nível do Ensino Superior, mas também a outros públicos.

A CPLP e a ESEG comprometeram-se a seguir as várias cláusulas do documento, nomeadamente a cooperação no domínio da formação, do ensino, localizado ou à distância, e na investigação científica, em benefício de todos os Estados Membros. Vão desenvolver também projectos de desenvolvimento, sendo que a ESEG vai receber estudantes oriundos dos vários países, nos seus cursos.

Relativamente ao ensino à distância estão a ser preparados vários programas específicos de cooperação que vão ser ministrados através de seminários, cursos, estágios e da orientação de projectos de investigação e de desenvolvimento. Para a concretização desta formação a ESEG vai disponibilizar uma plataforma de e-learning, que incorporará novas tecnologias de informação superior e de qualidade, tendo como complemento os sistemas de vídeo-conferência.

«Nós temos a preocupação de inovar e não de imitar» reforça Joaquim Brigas, realçando o facto de serem pioneiros neste projecto.

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