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Escola EB 2 e 3 do Tortosendo reivindica Pavilhão Gimnodesportivo

Assembleia do Agrupamento de Escolas da vila está contra a anulação do concurso para a construção da infra-estrutura

O Agrupamento de Escolas do Tortosendo apela a toda a comunidade educativa, aos órgãos autárquicos e demais entidades competentes para que «lutem em conjunto» pela construção do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da vila, uma infra-estrutura que, segundo aquele orgão, constitui um mote para «a fixação de pessoas» e uma «oportunidade indispensável para novos investimentos».

Em comunicado de imprensa, a Assembleia do Agrupamento de Escolas do Tortosendo manifesta o seu descontentamento pela anulação, por parte da tutela, do concurso para a construção do Pavilhão Gimnodesportivo da EB 2 e 3 do Tortosendo. Por outro lado, a utilização do Pavilhão dos Unidos do Tortosendo terminou a 5 de Dezembro de 2001, sendo que nessa altura a escola pagava 1.400 euros por mês pela sua utilização, o que dá uma média de 70 euros por dia, tendo direito a usufruir sete a oito horas por cada dia. Fora este período, a Escola «pagava para realizar quaisquer actividades escolares», indicam. Segundo os responsáveis pelo Agrupamento, a suspensão do protocolo existente entre as duas entidades foi motivada por várias condicionantes, como o facto do Pavilhão «não reunir as condições mínimas de segurança para alunos e funcionários», dando o exemplo de «vários acidentes» ocorridos «devido ao piso molhado» e à «explosão de um esquentador». Por outro lado, é ainda dito que, uma vez que o Pavilhão se localiza fora do recinto escolar, a escola nunca pôde «colocar em prática o sistema de organização de segurança e protecção dos alunos, funcionários e professores» a que, de resto, está obrigada durante o horário escolar. De igual modo, o comunicado argumenta que os montantes pagos desde 1986, do Orçamento da Escola, «parecem nunca terem servido sequer para a criação e manutenção das condições mínimas exigidas no protocolo», uma vez que foi a Câmara da Covilhã a custear «toda a reparação e alterações recentes no Pavilhão do Unidos, no valor de 125 mil euros». A Assembleia do Agrupamento diz ainda que, por ora, a escola «teria de pagar mais de 80 euros por dia útil para a utilização do pavilhão», isto quando no concelho existem pavilhões gimnodesportivos em todas as escolas EB 2 e 3, encontrando-se «muitas» delas «separadas apenas pela via pública». Perante este cenário, os responsáveis pelo Agrupamento de Escolas do Tortosendo reclamam que a anulação da construção do Pavilhão da Escola constitui um «caso de excepção», citando o exemplo da Escola da Gardunha (Fundão), onde foi «imediatamente desbloqueada a anulação da sua construção, principalmente, por pressão da autarquia fundanense», afirmam.

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