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Encontro Millennium bcp na Guarda

Em parceria com a Universidade Católica Portuguesa foi apresentado um estudo sócio-económico da região

O Millennium bcp juntou à mesma mesa clientes, colaboradores, personalidades locais, para debater o tecido económico do distrito da Guarda. O evento contou ainda com a presença do presidente do conselho de administração, Jorge Jardim Gonçalves. O auditório do Instituto Politécnico da Guarda serviu de palco ao décimo quarto encontro do grupo, que decorreu na passada terça-feira. Durante o “Encontro Millennium” foi apresentado, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa (UCP), a caracterização sócio-económica da região, bem como a presença do banco em todo o distrito.

«A visita é um ponto de encontro, queremos ouvir autoridades e clientes», sobretudo problemas relacionados com a vida do distrito, «e estar também com os colaboradores», explica Jardim Gonçalves. «É portanto uma tarde de trabalho», acrescenta o presidente do grupo. Neste distrito o Banco serve mais de 49 mil clientes dos quais 83 por cento são particulares, sendo responsáveis por mais de 80 por cento dos depósitos, «uma percentagem superior à média nacional do banco», refere o estudo da UCP. Porém o distrito representa ainda «uma pequeníssima percentagem daquilo que é o banco», frisa Jardim Gonçalves. No entanto ao aproximar-se dos clientes nas suas próprias regiões, o Banco procura ajustar os seus serviços e produtos às necessidades específicas das economias locais. Nesse sentido o presidente do conselho de administração deslocou-se à Guarda para trocar algumas impressões «é importante transmitir às pessoas que mesmo quando estamos distantes vivemos para eles». No total, o distrito da Guarda representa 1,5 por cento da base de clientes do Millennium bcp, 2,2 do património financeiro e 0,7 por cento do crédito concedido. A presença deste banco no distrito da Guarda é marcada pelas catorze sucursais que servem todos os clientes, os quais detém 672 milhões de euros de depósitos e 137 milhões de euros de crédito.

Segundo o estudo apresentado pelo professor da UCP, João Confraria, as indústrias têxtil, de alimentação, de curtumes e de produtos químicos, tem um peso bastante expressivo no distrito, representando mais de cinquenta por cento do emprego por conta de outrem. Para piorar a situação económica, nas últimas décadas, o distrito da Guarda registou uma diminuição e envelhecimento da população residente. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é também significativamente inferior à média nacional, destacando-se pela negativa os concelhos do Sabugal e Aguiar da Beira e pela positiva o concelho da Guarda, Vila Nova de Foz Côa e Seia. No entanto a repartição do rendimento pelos 14 concelhos que compõe este distrito «apresenta disparidades acentuadas», lamenta o docente. Sendo que a maior concentração demográfica e económica verifica-se na capital de distrito e no concelho de Seia, que representam mais de 50 por cento do emprego por conta de outrem.

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