O Governo assinou na semana passada contratos para a exploração de minérios metálicos em Vila Nova de Foz Côa, Covilhã e Fundão. No total, sete empresas tencionam investir 8,6 milhões de euros em Portugal nos trabalhos de prospeção.
De acordo com o Ministério da Economia, a Eurocolt Resources vai pesquisar e explorar a existência de antimónio, arsénio, cobre, lítio, entre outros minerais, em Vila Nova de Foz Côa e outros concelhos vizinhos. Já a Minaport – Minas de Portugal assinou dois contratos, um dos quais para as regiões de Oleiros, Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Rodão e Proença-a-Nova (prospeção e pesquisa de cobre, volfrâmio, antimónio, ouro e prata). Por sua vez, a PANNN pretende desenvolver a sua prospeção na Covilhã e Fundão (lítio, volfrâmio, rubídio, cobre, ouro, prata, entre outros). A anteceder a assinatura dos contratos, o ministro Álvaro Santos Pereira destacou a importância do setor mineiro, sublinhando que a aposta nestes «recursos muito valiosos» terá também um impacto nas regiões onde serão desenvolvidos, trazendo «novas e melhores condições de vida para as populações».
O governante sublinhou que o Governo está interessado «em agilizar investimentos» porque o setor mineiro «é um dos motores da reforma económica» que está a ser implementada. «Permite a criação de postos de trabalho, aumenta a receita fiscal e as exportações e reduz a dependência de matérias-primas que vêm de fora», cujos preços têm aumentado, referiu. No entanto, Santos Pereira salientou que nestes projetos serão sempre garantidas as melhores condições de contrapartidas para Portugal.