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Eleições… a quanto obrigas!

Iniciou oficialmente a campanha, vemos as máquinas partidárias com a força de guerreiros onde tudo vale para a caça ao voto. No lado do PS a máquina é monumental, todos se juntam, o que faz com que o país pare, pois afinal quem acompanha o candidato são os “boys” que têm que acompanhar a máquina, muitos até se escondem, pois já não querem ser identificados com este PS, mas os lugares promissores aos quais estão agarrados fazem-nos gritar frases de “Zé estamos contigo”, neste aglomerado – vale tudo. Como os “boys PS” têm já vergonha do estado em que o país se encontra, arranjam-se também alguns emigrantes, talvez ilegais no país, que a troco de viagens e almoços lá vão abanando a bandeira sem saberem ao certo para o que estão, vergonhoso este aproveitamento. Era preciso saber quem está a pagar os autocarros, os almoços…seremos todos nós certamente! Todo este cenário apenas evidencia um fraco líder, o tal mentiroso por muitos apelidado.

Do lado do PSD a máquina é grande, mas está desarticulada, ora se junta ora se separa, o líder tem que fazer diariamente um esforço acrescido para conseguir manter a estrutura, pois, com humildade, lá tem conseguido andar nas cidades, nas ruas, em suma, por todo país com uma máquina partidária pouco representativa, tem consigo toda a Jota, mas os “históricos” do PSD estão mais por casa ou nas TV’s a fazer diagnósticos, alguns desapropriados com a militância política pela qual optaram. Aqui não há dúvida que o líder é mais razoável, lá vai cometendo os erros de quem ainda não é o politico “profissional”, mas de quem é mais cidadão do seu país. O líder convence e mostra-se cada vez mais forte, mas a máquina não ajuda e está pouco mobilizada, para quem espera há tanto tempo pela entrada no Governo parecem um pouco envergonhados e desconcertados. Aliás, esta é desde há muito a grande diferença entre PS e PSD, lembremo-nos no passado de Manuela Ferreira Leite e de José Sócrates. Ela era indiscutivelmente melhor, mas faltou a máquina e união e isso marca toda a diferença, isso faz ganhar eleições.

No CDS, o líder e a máquina de sempre, somos cada vez mais e isso apenas se deve ao excelente trabalho do líder e de toda a sua equipa, quer a eleita na AR, quer a que no terreno, em cada distrito, concelho e freguesia, tem dado o seu contributo para ajudar o país e a região. Aqui o líder é o mais bem preparado nesta matéria de eleições, evidencia pouca agressividade, coerência, humildade e acima de tudo uma educação acima da média nos cenários políticos. É o meu líder, todos o sabem e é com orgulho que assisto passo a passo ao crescimento pela positiva do CDS.

O problema está na hora da “cruzinha”, vários cenários de sondagens remetem para o “taco-a-taco”, em que um voto é mesmo um a juntar e que irá marcar a eleição do futuro primeiro-ministro, que não irá governar apenas com um ou mais partidos em coligação pós-eleitoral, mas irá governar ainda com a “troika”.

Mas agora uma reflexão…. Vários foram os cenários que marcaram o ano de 2010 e inicio de 2011 com manifestações de professores, funcionários públicos, contra as portagens, geração “à rasca”… enfim, o país saiu à rua com cartazes e gritos de desespero culpando este, demissionário, Governo das más políticas. E agora, quase nas vésperas de eleições, onde se devolve a voz ao POVO no maior ato democrático, as sondagens evidenciam uma percentagem galopante para o lado do PS… Mas afinal quem são estes, será que todos os que responderam ao telefone das sondagens são funcionários do Estado, dos órgãos desconcentrados do Estado, das Fundações, das Empresas Municipais ligadas ao PS, das Associações? O que queremos afinal? Mudar ou ficar igual? Sempre se considerou a mudança como positiva, aliás o Universo foi gerado através do CAOS e a partir daqui se iniciou a ordem…

Por: Cláudia Teixeira

* Deputada do CDS-PP na Assembleia Municipal da Guarda

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