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Eduardo Brito volta a contestar António Saraiva

PS

Eduardo Brito anunciou que um conjunto de militantes socialistas do distrito da Guarda está a preparar «um grande movimento para forçar um novo ato eleitoral» para a presidência da Federação do PS.

Em conferência de imprensa realizada na quinta-feira, o candidato que desistiu das eleições de março em que António Saraiva foi eleito, insistiu que o processo foi «fraudulento» e que, perante «a demora» dos órgãos nacionais do partido marcarem novas eleições, os militantes descontentes estão dispostos a ir «até ao fim, até que haja um novo ato». Eduardo Brito considerou que «a persistência de António Saraiva em ser presidente da Federação sem eleições livres e democráticas é injustificável», tendo também criticado a ausência do dirigente na última Assembleia Municipal da Guarda. «Perdeu uma oportunidade para se credibilizar como líder do partido e oposição a Álvaro Amaro», sustentou o histórico militante de Seia, que reiterou que «a nossa luta só para quando o PS marcar novas eleições».

O dirigente voltou a afirmar que nas eleições de 4 de março «63 por cento dos militantes foram deliberadamente impedidos de votar» e que o presidente da Federação foi eleito «maioritariamente por militantes de Celorico da Beira, onde não é possível saber a fiabilidade em que decorreu o processo eleitoral». Confrontado com estas acusações, António Saraiva reagiu dizendo que o assunto «está encerrado» e que a Comissão Política Nacional do PS vai decidir «muito em breve» a data das eleições dos delegados ao congresso federativo. «Fui eleito por 93 por cento dos votantes, estou a trabalhar no terreno e a reunir com as concelhias para iniciarmos o trabalho autárquico», acrescentou o presidente da Federação, para quem «já perdemos demasiado tempo com estas quezílias e com pessoas que não estão contentes com as coisas».

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