«Tem que haver menos festa e mais emprego. Nós apostamos no emprego», disse hoje Eduardo Brito. Esta noite, o socialista apresentou oficialmente a sua candidatura à Câmara da Guarda e considerou que «um modelo de desenvolvimento que aposta no alindamento da cidade é muito curto para a Guarda».
Num café-concerto do TMG bem composto, onde marcaram presença personalidades como a centrista Cláudia Teixeira e os autarcas de Fornos de Algodres, Seia e Trancoso, o candidato do PS sublinhou que «sem investir na tecnologia, no desenvolvimento económico e na criação de emprego, o futuro da Guarda será péssimo». E garantiu que, «aqui ao lado, há prova do modelo de desenvolvimento» que está a ser seguido na Guarda, mas, confrontado por O INTERIOR, escusou-se a esclarecer se estava a referir-se a Gouveia, município a que presidiu Álvaro Amaro durante 12 anos antes de concorrer na Guarda, em 2013.
Na sua intervenção, Eduardo Brito afirmou que «governar é escolher entre uma incubadora de empresas e uma rotunda» e que, se for eleito presidente, vai pôr «os recursos financeiros da Câmara ao serviço da criação de emprego e da fixação de pessoas». Presente na sessão, o dirigente nacional do PS Pedro Nuno Santos afirmou que a Guarda «está a marcar passo há quatro anos» e que o atual presidente da Câmara «não tem visão estratégica, nem capacidade para fazer obras estruturantes, nem capacidade para criar emprego. É a derrota dele».
Eduardo Brito ainda não revelou a sua lista à Câmara, o que fará no início de julho, mas divulgou a equipa da candidatura, que é composta por Luísa Campos (mandatária) e pelos jovens Manuel Simões (mandatário da juventude), Hugo Carvalho (mandatário financeiro) e Agostinho Gonçalves (diretor de campanha). Já António Gil será coordenador do programa eleitoral e António José Dias de Almeida vai presidir à comissão de honra. Joaquim Carreira é o candidato à Assembleia Municipal. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.