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EDP quer iluminação pública como «serviço de excelência

Área Operacional da Guarda abrange 20 concelhos e tem cerca de 217 mil lâmpadas instaladas

Ter a iluminação pública como «um brinquinho» é um dos grandes objectivos do responsável pelo departamento da Área Operacional da Guarda da EDP Distribuição. A empresa quer promover um maior envolvimento da população para melhorar a qualidade do serviço prestado e para concretizar este objectivo apela às pessoas para telefonarem para a linha gratuita (800506506) destinada às avarias de iluminação pública.

«O “contact center” é a melhor forma de tudo ficar registado e um canal privilegiado para informar deste tipo de ocorrência», assegura o chefe de departamento da Área Operacional da Guarda (AOG), referindo que a EDP tem depois um tempo de resposta a cumprir, num serviço auditado pela Entidade Reguladora. Carlos Rebelo Peres explica que «temos o objectivo de o reduzir e de responder no prazo máximo de sete dias, isto no caso de focos isolados apagados. Internamente, somos exigentes e estamos com uma média de cinco dias de resposta», sublinha. Para isso, cabe às populações dar o alerta, sendo que a EDP está a fazer «um esforço para que a iluminação pública seja um serviço de excelência». Além disso, há a «preocupação permanente» de promover intervenções periódicas e correctivas na rede.

A AOG abrange 20 concelhos e possuía, em Dezembro último, 217.405 lâmpadas de iluminação pública na sua área de intervenção. Destas, só no concelho da Guarda havia cerca de 29 mil, tendo sido substituídas perto de 8.500. Para manter a rede operacional, a EDP realiza reuniões periódicas com as Câmaras e as Juntas de Freguesia, entidades com as quais mantém «boa colaboração» e um «relacionamento de muita proximidade, no sentido de nos indicarem focos apagados». Outra preocupação é a eficiência energética, pelo que foram adoptados relógios astronómicos, que «permitem reduzir os consumos e a facturação», ou substituídas as lâmpadas de mercúrio por outras com «o mesmo nível de iluminação, mas menor potência» e, consequentemente, gastarem menos. Questionado se as autarquias da região têm dívidas para com a empresa, Carlos Rebelo Peres assegura que «os pagamentos estão em dia», havendo uma «preocupação das Câmaras com a eficiência energética e a redução de consumo». De resto, esclarece que «há sempre um encontro de verbas», uma vez que a EDP paga «uma renda de concessão» às autarquias.

Ricardo Cordeiro

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