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Editorial

Vivemos tempos difíceis. E especialmente difíceis para os mais frágeis em todos os sectores da sociedade. Inclusive para as empresas, as mais débeis e pequenas, os negócios familiares e aqueles que todos os dias se esfolam para chegar ao fim do mês.

Em tempos assim, os desempregados são os que mais carecem de apoio, ainda assim, entre a ajuda familiar e a solidariedade da sociedade vão subsistindo.

Entretanto, a economia social prolífera e cada vez mais as instituições particulares de solidariedade social assumem o papel de apoio aos mais despojados. Claro que, pelo meio, há uma enorme perversidade, quantos mais recorrem à solidariedade, mais força têm as IPSS para reclamar mais financiamento e mais apoio à economia social. E, em consequência, muitas vezes, mais se afastam do objeto.

Nesta quadra natalícia, em que os apelos chegam de todo o lado e os pedidos de ajuda e colaboração são tantos, percecionamos com satisfação que os portugueses, depois de três anos de austeridade, continuam a ser solidários com os que mais necessitam. É impressionante o sentimento de ajuda e de solidariedade dos cidadãos que, todos os dias, são postos à prova e chamados a dar, por pouco que seja, a quem mais necessita. Nestes dias que antecedem o Natal vão ser muitos os apelos, mas é bom saber que a maioria “vai dar para ajudar”.

Os comerciantes são, também, dos que mais têm sofrido neste período de austeridade. A redução do consumo tem levado muitos a terem dificuldades acrescidas na sobrevivência dos seus negócios. Mas o comércio tradicional é, também, quem mais expetativas tem nesta quadra natalícia. O Natal já não é o que era, mas estes dias podem salvar o ano a muitos lojistas. Esperemos que assim seja, que entre luzinhas e pais natais, os clientes voltem ao comércio tradicional.

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