A concelhia da Guarda do PSD recentemente eleita ofereceu, no passado domingo, uma sardinhada aos militantes e simpatizantes na praia fluvial de Aldeia Viçosa. Ana Manso, João Bandurra ou João Prata, que perdeu as eleições para Manuel Rodrigues no final de Abril, foram alguns dos convivas presentes.
O dirigente explicou que a iniciativa «partiu de alguns militantes voluntariosos que, logo a seguir à eleição para a concelhia da Guarda, começaram com a brincadeira de organizarmos uma sardinhada a pretexto de juntar todos os militantes num convívio interno». Por outro lado, pretendeu-se também «transmitir, a partir daqui, uma mensagem de que o PSD está unido e coeso», adiantou Manuel Rodrigues, para quem, «mais do que estar nos gabinetes e falar internamente, é necessário vir para a rua e mostrar que queremos estar na rua com as pessoas naquilo que é popular e que também nos une». De resto, se os portugueses tratam de coisas sérias nos devidos lugares, é também «nas sardinhadas e nos convívios que, por vezes, as pessoas acabam por transmitir a verdadeira mensagem que as pessoas querem ouvir», referiu o social-democrata.
Já o facto desta iniciativa acontecer numa freguesia cujo presidente de Junta se candidatou como independente nas listas do PS, depois de ter sido militante social-democrata, foi justificado por Aldeia Viçosa ter uma praia fluvial com as condições necessárias para o convívio. «E tivemos logo todo o apoio para esse efeito», acrescentou Manuel Rodrigues, para quem Baltazar Lopes está actualmente «bastante ligado ao executivo municipal. Isso é público, mas foi um candidato independente e na sua raiz começou por ser presidente de Junta pelo PSD». O líder da concelhia guardense garantiu ainda que «qualquer outra leitura é extrapolar e não há razão para isso». Sobre as próximas autárquicas, a resposta não diferiu muito: «Cada coisa a seu tempo. Não há candidatos escolhidos, nem ninguém que se tenha perfilado como tal», afirmou.
O advogado relembrou ainda uma das ideias que defendeu na campanha para a concelhia e que passa por os partidos estarem «actuantes em cada momento, preparar o terreno e percorrer o caminho, de modo a que nos momentos em que têm de ir a jogo não tenham que andar com soluções de recurso e à pressa», considerou.
Ricardo Cordeiro