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É difícil anular consulta no Hospital Sousa Martins

Sabem qual é o tempo de espera para uma consulta externa de Otorrinologia no Hospital Sousa Martins?

Solicitei uma consulta em Novembro e enviaram-me o aviso em Janeiro a comunicar que ficava marcada para meados de Fevereiro. Até aqui nada de novo. Acontece que aproveitei as “férias do Natal” para tratar do problema que está na base deste texto e quando recebi o aviso já não necessitava da dita consulta. Pensei que era minha obrigação de informar, no mínimo, os serviços administrativos do Hospital deste facto de modo a anular a marcação e, assim, dar oportunidade a outro (fala-se tanto das listas de espera sem fim à vista, pensei…).

Assim fiz: liguei para o serviço onde tinha feito a marcação e expus-lhes o caso… A resposta vinda do outro lado deixou-me tão atónito que resolvi voltar a explicar três/quatro vezes que ligava por uma questão de civismo, que assim dava-se oportunidade a outra pessoa que estivesse em lista de espera… Só depois de alguma insistência com a funcionária que me atendeu cheguei à conclusão que, de facto, não é prática deste Hospital (ou deste serviço) a anulação de consultas. Passados uns tempos li um artigo onde se dizia que o Ministério da Saúde tinha chegado à conclusão que o número de pessoas das várias listas de espera era algo irrealista. Não me estranha. Não pretendo apontar todas as causas do mau funcionamento do sistema, nem tão pouco a solução milagrosa para o ultrapassar, mas apenas desabafar e relatar uma simples história que, na minha opinião, não deixa de ser curiosa. (Se calhar é a soma de milhares destas situações que provoca o caos, não sei…)

Já agora, em relação à carta intitulada “Um cliente desiludido”, da autoria de Filipe Carvalho, publicado n’ “O Interior” de 5 de Fevereiro, quero também corroborar o que aí se transcreve em relação à assistência técnica prestada pela loja Gonçalves & Gonçalves, pois aconteceu-me algo idêntico com um ferro de engomar. Além disso, foi a sua leitura que me animou a escrever a situação aqui relatada.

Fernando Marcos, Guarda

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