Estão patentes desde segunda-feira no Paço da Cultura, na Guarda, as exposições “O Mundo é uma ervilha” e “Cem Anos de República”.
A primeira revela fotografias de Catarina Tormenta, cuja «seleção criteriosa» de imagens convida os visitantes a fazer uma viagem pelo «imenso que se descobriu e ter saudades do que ainda não se avistou». A segunda mostra é um trabalho dos alunos do Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo, na Sequeira. Esta exposição integrou as comemorações do Centenário da República naquela escola com o objetivo de desenvolver os valores de cidadania e democracia, mas também para divulgar os acontecimentos e as figuras relevantes da implantação da República e promover o conhecimento da História local. O resultado é um retrato político do período do final da Monarquia até à atualidade, através de um friso cronológico com os acontecimentos relevantes.
Pode ver-se ainda uma evolução cronológica dos chefes de Estado, bem como figuras do Governo provisório da primeira República e algumas mulheres que se destacaram na luta pelos ideais republicanos. Esta apresentação é feita através de um conjunto de técnicas, como o retrato, a caricatura e o pontilhismo. Carolina Beatriz Ângelo, a patrona do Agrupamento, tem um lugar de destaque neste trabalho por ser natural da cidade e ter desempenhado um papel importantíssimo na defesa dos direitos da mulher e dos valores da cidadania através da valorização da educação. As duas exposições ficam patentes até 26 de março e podem ser vistas das 14 às 19 horas, de terça a sábado.
