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Dono de oficina em Pinhel detido em mega-operação da GNR

Militares descobriram carros furtados e equipamento para transformação de viaturas e numeração de chassis

O proprietário de uma oficina de mecânica de Pinhel é um dos 23 detidos na mega-operação da GNR levada a cabo no último domingo na região Norte e Centro. Os indivíduos são suspeitos de crimes como assaltos a armazéns, roubo de caixas Multibanco, furto ou roubo de automóveis e sua viciação, continuando a ser ouvidos no Tribunal de Esposende na terça-feira.

Segundo o “Jornal de Notícias”, a operação, com nome de código “El Pibe 1×2”, incluiu buscas num armazém propriedade daquele empresário, de 45 anos, após uma revista na sua vivenda situada no Bairro dos Olivais. O diário refere que, ao longo do dia de domingo, os agentes do Núcleo de Investigação Criminal da GNR acabaram por recolher informações no local que os levaram a um armazém onde estavam “escondidas” 20 Mercedes Sprinter. O suspeito terá então alegado que comprou as viaturas, para desmontar e vender as peças a retalho. No entanto, o JN refere que as autoridades suspeitam estar-se perante «um esquema de viciação de viaturas» – facto que terá igualmente refutado, garantindo ter já respondido em tribunal e ter sido absolvido dessa acusação.

Na oficina, a GNR encontrou três viaturas de alta cilindrada furtadas e dois carros, alvo de uma peritagem para apurar se foram ou não viciados. O resultado ainda não era conhecido na última terça-feira. Entre as viaturas contam-se um Volvo, um Mercedes, um BMW, um Volkswagen Passat e um Golf, para além de uma moto 4. Foram ainda apreendidas 132 centralinas, máquinas de corte e transformação de viaturas, para além de diversas chapas de matrículas. A GNR também confiscou ferramentas para voltar a numerar chassis de viaturas. Há hora do fecho desta edição ainda não era conhecida a medida de coação aplicada ao suspeito. A operação, com nome de código “El Pibe 1×2”, envolveu 400 militares da GNR nos distritos de Braga (concelho-sede e município de Esposende), Porto (Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos), Vila Real (concelho-sede) e Guarda (Pinhel). Esta acção das autoridades surgiu na sequência de uma investigação iniciada em Abril do ano passado e incluiu 60 buscas domiciliárias.

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