Michéle Urbain, docente da Haute École de Condorcet-Hainaut, da Bélgica, esteve na passada semana numa ação de mobilidade ERASMUS no Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
Esta professora belga manifestou-se impressionada com a realidade que encontrou no IPG, destacando o contexto ambiental, o nível e qualidade dos equipamentos. “Quando aqui cheguei fiquei realmente surpreendida ao ver como estão tão bem equipados”, comentou ao nosso jornal.
Depois de referir que na sua escola os professores não têm gabinetes próprios, “coisa que aqui não acontece, não sei se estarão conscientes da sorte que têm”, Michéle Urbain manifestou-se agradavelmente surpreendida com a organização encontrada no Politécnico da Guarda.
“Tudo parece estar bem organizado e isto infelizmente falta em Condorcet, lamento dizê-lo, embora tenhamos também muitas coisas boas…Mas aqui tudo nos parece fantástico!”.
Sobre a importância desta vinda ao IPG, a docente belga comentou-nos que se tratou de uma experiência pessoal e profissional muito interessante. A receção que tive foi muito calorosa e eu contactei com muitos dos professores do Politécnico da Guarda; sob o ponto de vista profissional, como professora de Inglês que sou, ver como os vossos estudantes reagem à forma como ensino foi algo muito cativante porque eles estavam todos muito interessados e recetivos”.
Michéle Urbain mostrou-se igualmente satisfeita com a participação na Conferência Internacional de Língua Estrangeiras, realizada na ESTH. “Foi muito importante, porque foi o meu primeiro dia de mobilidade e teria sido muito stressante ter começado imediatamente a dar aulas, porque tenho de admitir que antes de vir, estava um pouco apreensiva.
Mas depois fiquei muito entusiasmada ao assistir, logo no primeiro dia, à Conferência sobre Aprendizagem de Línguas Minoritárias. Fiquei muito contente ao verificar que tínhamos a mesma abordagem no ensino da língua. No fim de tudo, foi uma experiência muito muito boa”.
