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DISCURSO AO PAÍS

República

Portugal não atravessa uma boa fase, acho que já toda a gente se apercebeu disso. Mergulhados numa crise económica profunda e agora também política, os problemas sociais vêm ao de cima.

Contudo, excelentes exemplos nas mais variadas áreas surgem, mostrando que Portugal (ainda) tem algo em que se orgulhar.

Assim, para mais portugueses vingarem, urge dar aos estudantes uma boa educação, não ensinando só o que “vem nos livros” mas também dar a entender a sociedade atual e como cada um agir nela, de forma pacífica e benéfica para ambos os lados.

Eu, enquanto cidadão português, estudante e jovem estou (deveras) preocupado com o rumo que Portugal leva. As desigualdades sociais atingem um fosso nunca antes imaginado e esta crise de 2008/2009 pôs a descoberto as fragilidades de Portugal.

Mesmo vivendo num país republicano e industrializado, a justiça é muitas vezes posta em causa, talvez apenas ultrapassada pela corrupção. Esta mesma justiça funciona mal, lentamente e, por vezes, de forma parcial.

Parece que chegámos ao estado caótico e, deste modo, foi necessário recorrer ao mais relevante e importante ato de democracia: as eleições.

Mesmo sem poder votar, os jovens notam que estas eleições são realmente importantes para o futuro de Portugal, mas principalmente para o SEU futuro. O próximo Governo terá a função de nos guiar a todos nós, estudantes do 3º Ciclo ou Secundário, com políticas acertadas e pensadas, que não fiquem marcadas por polémicas e gritos de revolta (como se tem verificado nos últimos anos) mas sim por serem benéficas e sobretudo eficientes.

Os jovens terão sempre algo a dizer! É nosso dever lutar pelos nossos direitos e preservá-los, bem como garantir que nunca ficaremos para segundo plano. Em suma, os jovens devem ter cada vez mais um lugar mais interventivo na sociedade para que “os adultos” percebam os nossos verdadeiros problemas, pois doutro modo a escola pública nunca poderá melhorar nem evoluir.

José Rodrigues (8º C)

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