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Direção da Misericórdia da Covilhã pediu demissão

Acordo falhado levou Carlos Casteleiro a abandonar o cargo que tinha assumido há cerca de um mês

A mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, que tinha assumido funções há cerca de um mês e que pretendia reduzir salários para sanear as contas da instituição, demitiu-se. Segundo um comunicado afixado na última segunda-feira nas instalações da Misericórdia, a mesa presidida pelo médico Carlos Casteleiro reuniu-se no dia 30 de novembro e concluiu «não estarem reunidas as condições» para continuar em funções, daí ter entendido «apresentar a demissão ao presidente da assembleia geral».

A demissão engloba todos os elementos da mesa administrativa e estará relacionada com a rejeição, por parte dos trabalhadores, da proposta de redução de 10 por cento dos salários e corte nos subsídios de férias e de natal durante 26 meses. A medida apresentada pela mesa administrativa tinha como objetivo evitar despedimentos e ultrapassar a situação de “falência técnica” da Misericórdia que contabiliza um passivo de cerca de cinco milhões de euros. A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã engloba dois infantários, um lar de idosos e um centro de meios de diagnóstico de saúde. Miguel Castelo Branco, presidente da assembleia geral da instituição, terá agora de marcar novo ato eleitoral, mantendo-se a mesa administrativa em gestão corrente até que seja substituída.

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