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Dias Rocha coloca as pessoas no centro da sua ação em Belmonte

Novo presidente quer desenvolver o turismo, captar investidores e apostar na qualidade de vida para fixar população num dos mais pequenos municípios da Beira Interior

As pessoas vão ser a «obra megalómana» de Dias Rocha em Belmonte. O recém-eleito presidente da Câmara foi empossado no cargo no último domingo e considerou que os próximos quatro anos vão ser «um teste à nossa capacidade de devolver pujança económica e social» ao concelho.

O autarca, que regressa ao poder após três mandatos de interregno, assumiu como prioridade a atração e fixação de famílias e jovens. Recordando que Belmonte perdeu «mil pessoas nos últimos dez anos, dezenas de empresas e centenas de empregos», o eleito socialista aposta no turismo, na captação de investidores e na qualidade de vida para afirmar um dos mais pequenos municípios da Beira Interior no contexto regional e nacional. «Teremos de ser um destino turístico de prestígio e de dimensão internacional graças à nossa ligação ao Brasil e a Israel. Belmonte tem de integrar os grandes roteiros das agências de turismo, temos de ser um destino de grupos e de estadia», afirmou. Já na área económica, o principal argumento de Dias Rocha é que sabe falar «a linguagem dos empresários», pelo que espera convencê-los a investir no município. De resto, anunciou haver «sinais de esperança» após ter sido contactado por outros autarcas «para iniciarmos políticas intermunicipais» e por investidores.

O presidente que durante a campanha não prometeu obras clarificou agora que o seu objetivo é deixar «um traço de modernidade» em Belmonte, mas fazendo «a obra que for possível, imprescindível e financeiramente sensata». Nesse sentido, esclareceu que «se não puder fazer grandes obras», fará «pequenas obras com grandeza», pois «a grandiosidade de uma obra não se mede pelo tamanho, mas sim pelos seus fins». Dias Rocha agradeceu também a «maioria categórica e votação histórica» obtida nestas eleições e garantiu que o seu executivo «não ficará surdo ao grito de mudança do povo». Nesse sentido, apesar de «não haver dinheiro para nada», o autarca promete «arregaçar as mangas, planear, executar e apresentar trabalho».

Luis Martins Socialista Dias Rocha assume que sabe falar «a linguagem dos empresários»

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