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Despoluição do Noéme poderá não passar pela ETAR de S. Miguel

Águas do Zêzere e Côa está a analisar efluentes da fábrica têxtil para decidir se avançar com a solução da Câmara da Guarda

A utilização da ETAR de São Miguel para receber as águas residuais da empresa têxtil Manuel Rodrigues Tavares lançadas para o rio Noéme está dependente de uma análise das condições daquela infraestrutura para acolher os resíduos.

A situação está a ser analisada pela empresa Águas do Zêzere e Côa (AdZC), a pedido da Câmara da Guarda. Os resultados serão conhecidos daqui a cerca de quatro semanas. «Só depois dessa análise é que poderemos ver se a ETAR tem ou não capacidade», assegura o administrador da empresa. Miguel Ferreira adianta que «se se verificar que as características do efluente da fábrica não forem compatíveis com a ETAR de S. Miguel, teremos que ver o que a empresa terá de fazer para as tornar adequadas». Segundo este responsável, a ETAR ainda não tem a sua capacidade completamente esgotada, sendo que o problema «não é o caudal que a fábrica pretende, mas saber se é possível tratar ali a matéria orgânica gerada».

De resto, a AdZC está a desenvolver um projecto de ampliação da capacidade de tratamento naquela estação de tratamento. Relativamente à Manuel Rodrigues Tavares, Miguel Ferreira lembra que «a fábrica já faz um pré-tratamento, pode é não ser suficiente».

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        ETAR de S. Miguel

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