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Desemprego de média/longa duração chega aos 63,7 por cento na Guarda

Estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da UBI diz também que a maioria dos desempregados são mulheres

O desemprego no concelho da Guarda é maioritariamente de média/longa duração (mais de um ano), atingindo 63,7 por cento dos inscritos no Centro de Emprego, o que «é preocupante face à pouca oferta local de emprego», conclui um estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da Universidade da Beira Interior (UBI), divulgado na terça-feira.

Neste estudo, o observatório coordenado por Pires Manso apreciou a evolução do desemprego no concelho ao longo dos últimos 27 meses (até Março de 2010), caracterizando-o com base nos valores verificados naquele mês. Eram 2069 os desempregados totais registados no concelho da Guarda no passado mês de Março. Destes 1167 eram mulheres, 56,4 por cento, contra 902 homens (43,6 por cento). De acordo com este trabalho, da autoria de Pires Manso e Susana Esteves, o número de desempregados com duração inferior a um ano era de 751 (36,3 por cento) e o de desempregados com duração superior a um ano era de 1318 (63,7 por cento). Analisando os 27 meses, o estudo conclui que o desemprego é «tendencialmente crescente». Outra das conclusões é a de que a faixa etária dos 35 aos 54 anos é a que concentra maior número de desempregados (44,9 por cento). A procura de emprego aumentou e a oferta «manteve-se aproximadamente constante» ao longo dos meses estudados, pelo que «há um desajustamento evidente e crescente», conclui ainda.

Desemprego de média/longa duração chega aos
        63,7 por cento na Guarda

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