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Desempregados já são mais de 870 mil

A taxa de desemprego subiu para os 15,8 por cento no terceiro trimestre deste ano.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que a taxa de desemprego subiu no terceiro trimestre para os 15,8 por cento, face aos 15 por cento observados no trimestre anterior, com o número de desempregados em Portugal a ultrapassar os 870 mil.

Tendo em conta estes dados, o desemprego aumentou, em termos trimestrais, 0,8 pontos percentuais e em termos homólogos 3,4 pontos percentuais. Entre julho e setembro, o INE contabilizou 870,9 mil desempregados, o que representa um acréscimo trimestral de 5,3 por cento em termos mensais (mais 44 mil pessoas) e anual de 26,3 por cento (mais 181,3 mil pessoas).

Os números observados no final do terceiro trimestre atingem níveis históricos, num contexto de subidas da taxa de desemprego em Portugal desde 2008, altura em que se situava nos 7,3 por cento, o equivalente a 409,9 mil desempregados. Segundo o INE, o aumento da população desempregada no terceiro trimestre ocorreu essencialmente nos homens, nos jovens (15 a 24 anos), pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino superior, à procura de um novo emprego (com origem no setor dos serviços) e à procura de emprego há 12 e mais meses.

De acordo com os dados do INE, a população empregada de setembro era de 4,656 milhões de pessoas, menos 0,7 por cento no trimestre (menos 31,9 mil pessoas), e homóloga de 4,1 por cento (menos 197,4 mil pessoas). O Governo prevê, na proposta de Orçamento do Estado para 2013, que em 2012 a taxa de desemprego atinja os 15,5 por cento.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Com estas medidas mais desemprego vamos ter. Eles não querem saber se as famílias passam mal, o importante é que nas casas deles nada falte. Eles estão a acabar com o tecido empresarial do país a troco de ficarem bem na foto, mas quando já nada mais restar de pé, entreguem tudo isto à Alemanha. Este governo está a dar cabo da economia do país e agora ataca o Estado Social. Admiro a atitude do Presidente da República que, do seu palácio, assiste sem nada fazer, ele que está por detrás desta crise, pois ninguem se esqueça que foi ele que acabou com o sector produtivo de Portugal, quando entregava para nada se fazer, a não ser limpar, quando devia ter canalizado verbas às empresas e modernizá-las. Os falhados estão à vista e mesmo assim o povo deu-lhe o lugar que tem. Enquanto andarmos a dormir, vamos ter sempre gente que vive com o mal dos outros e muito bem. Estes políticos não têm uma visão de futuro para o país e seguem apenas aquilo que vem da Europa. Está visto que, mais uma vez, são políticas erradas. Ao assinarem o memorando, apenas o fizeram para os seus bolsos e não para a classe média, assim sendo vamos ter mais desemprego. Um governo que não olha ao Estado Social não merece governar e tem de ser demitido já! Não temos um líder, não temos ideias, as políticas estão doentes, como doentes estão os políticos. Eles não são o garante de uma nação, mas sim o povo. Nós, aqui no interior, somos todos os dias assaltados com políticas vindas de Lisboa, (…) temos de encontrar alguém que seja bairrista e regionalista, que consiga trazer para nós a esperança de um Portugal melhor. Temos tudo para ser dos melhores da Europa, mas por burrice não saímos da cepa torta. Viva Portugal!
 

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