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Desafios da olivicultura biológica debatidos em Figueira

Entre amanhã e sábado, há debates temáticos, mostra e prova de azeites da Beira Interior e uma visita a um olival

Promover e divulgar o potencial da olivicultura biológica juntam produtores, investigadores e ambientalistas em Figueira de Castelo Rodrigo, entre amanhã e sábado. As II Jornadas Nacionais de Olivicultura Biológica, que decorrem na Casa da Cultura, têm como tema o “Olival: bens e serviços do ecossistema”.

«Este ecossistema adequa-se particularmente à prática da agricultura biológica, que apresenta grande potencial para responder ao enorme desafio imposto à agricultura do séc. XXI, isto é garantir a segurança alimentar de uma população mundial em crescimento, num contexto em que são cada vez mais escassos recursos essenciais como a água, a energia e o solo», adianta a organização. Nesse sentido, o reconhecimento da importância dos bens e serviços do ecossistema para o bem-estar da sociedade abre «novas perspetivas para o seu desenvolvimento, só possível desde que apoiado em sólidos conhecimentos sobre o funcionamento dos ecossistemas». Por isso, este evento constitui uma oportunidade de troca de experiências entre técnicos, investigadores, empresários e estudantes desta área. «É ainda uma oportunidade para chamar a atenção da opinião pública e dos decisores políticos para as ações e projetos realizados no país e para a importância da valorização dos serviços facultados pelos ecossistemas agrários, e em particular pelo olival», sublinham os promotores das jornadas.

Além de debates temáticos no primeiro dia, a iniciativa inclui uma mostra e prova de azeites regionais da Beira Interior. As conclusões das jornadas estão agendadas para as 17 horas. Já no sábado os participantes visitam a Quinta das Vermelhas, empresa com olival em agricultura biológica na zona do Rabaçal, no concelho da Mêda. A organização está a cargo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Associação de Agricultores para a Produção Integrada de Frutos de Montanha (AAPIM), do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas/Universidade de Évora, do Centro de Investigação de Montanha/Escola Superior Agrária de Bragança, da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior e da Associação Transumância e Natureza (ATN), com o apoio da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo.

Desafios da olivicultura biológica debatidos
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