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Deficientes motores barrados na Alameda de Santo André

Na noite de terça-feira, João Fonseca foi jantar com amigos ao restaurante da Alameda de Santo André. O guardense, deficiente motor, até frequenta o espaço com regularidade, pois mora ali ao lado e «é dos poucos sítios onde se consegue vir com alguma facilidade». O problema foi quando chegou ao fundo do pequeno parque de estacionamento – à esquerda do largo – por onde costuma subir sem problemas de maior e se deparou com o caminho barrado.

Em plena Alameda está instalada uma pista de carrinhos de choque e, no local por onde habitualmente se acede ao espaço, existe uma outra estrutura de diversão, que tapa o acesso à esplanada, ao café e a todo aquele espaço. «Neste momento está tudo tapado», lamenta João Fonseca, que teve de ser ajudado por alguns funcionários dos carrinhos de choque, que ali remediaram a situação com uma chapa, a servir de rampa. Uma alternativa que agradeceu, mas que demonstra as muitas dificuldades que os cidadãos com mobilidade reduzida enfrentam e que, por vezes, os fazem desanimar: «Se calhar não vale a pena pedir responsabilidade. Já o fiz mais vezes e continua tudo na mesma. São coisas faladas na imprensa e em todo o lado. Os políticos sabem estas coisas, as pessoas estão sensibilizadas para isso, ouve-se falar muita coisa mas fazer, não se faz nada», remata.

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