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De real importância

Sporting da Covilhã regressou aos triunfos em casa, graças a João Real

O Sporting da Covilhã voltou aos bons resultados após derrotar, no domingo, o Maia. A vitória, no primeiro de dois jogos seguidos em casa, é providencial para os serranos alcançarem a manutenção. E não sofre qualquer contestação, numa partida onde João Real foi a estrela.

Os pupilos de João Salcedas entraram muito bem e começaram logo a criar problemas ao último reduto maiato. Logo aos 3 , Luizinho testou as qualidades do guardião visitante. Aos 10 foi a vez de Márcio Sousa tentar o golo, mas foi de novo Ivo que salvou a equipa do Maia. Dois minutos depois Paulo Campos, a poucos metros da baliza, fez o mais difícil ao passar literalmente a bola ao guarda-redes forasteiro. Mas o golo acabou mesmo por chegar num livre de Márcio Sousa, com Real a aparecer no sítio certo para um cabeceamento fulgurante. Do Maia pouco se via, apesar do bom toque de bola, mas faltava objectividade ao seu ataque. Mesmo em cima do intervalo os locais estiveram muito perto de ampliar, só que Oliveira e Tarantini fizeram o mais difícil. Na segunda parte, o Maia entrou melhor e dispôs de duas oportunidades para empatar. Primeiro foi Cuco que, aos 49’, atirou por cima da trave, enquanto, aos 62’, Nuno Silva, isolado frente a Serrão, rematou ao lado.

Dez minutos depois o Covilhã acabou por matar qualquer esperança dos visitantes num resultado positivo. Livre de Pimenta e, mais uma vez, Real a aparecer de cabeça para facturar o segundo dos locais. A partir daqui foi ver o Maia em desespero de causa a tentar de chegar ao golo, perante um Covilhã que explorou muito bem os espaços concedidos. Aos 76 , Sanussi dispôs de uma excelente oportunidade, mas atirou por cima. Aos 82 , a mesmo história, já que o extremo covilhanense desperdiçou nova oportunidade de ouro para marcar. Já perto do fim, foi Luizinho quem desperdiçou ao rematar ao lado da baliza de Ivo. Arbitragem de bom nível. No final, João Salcedas, técnico do Covilhã, considerou a vitória merecida e que «a “guerra” da manutenção vai durar até ao fim». Já Eurico Gomes, técnico do Maia, afirmou que os locais foram «superiores nos lances de bola parada», mas que nada está perdido quanto à permanência.

Francisco Carvalho

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