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Dakar foi «experiência inesquecível» para Mário Patrão

Senense está satisfeito com a estreia no mítico rali, mas revela que futura participação dependerá de patrocínios

Mário Patrão regressou na semana passada a Portugal depois de uma excelente estreia no Rali Dakar, que concluiu no 30º lugar da classificação geral de motas. A O INTERIOR, o piloto de Paranhos da Beira (Seia) fez uma avaliação «bastante positiva» desta participação, considerando que se tratou de «uma experiência inesquecível».

«O Dakar é uma prova ímpar, é impossível perceber de fora a dimensão que atinge e a envolvência das populações locais», adianta o pluricampeão nacional de TT. Quanto à sua participação, Mário Patrão destaca o cumprimento do «principal objetivo», que passava por «terminar o rali, e se possível conseguir uma boa classificação». O senense desvaloriza o facto de ter ficado entre os 30 primeiros e diz mesmo que poderia ter chegado mais longe. «Não me surpreende o lugar alcançado e sei que podia ter ficado numa posição superior», confessa o piloto, lembrando que «se não fossem as penalizações, teria ficado facilmente entre os 20 primeiros. Mas estou muito contente com a minha prestação», sublinha.

O piloto salienta que «o lugar final acaba por não ser de todo importante», pois «a prioridade foi sempre terminar todas as etapas do rali, com a preocupação de fazer uma aprendizagem para um eventual regresso». «Não fazia sentido forçar para tentar ganhar uma etapa e no dia seguinte ter de desistir e voltar para casa», refere o único piloto da Suzuki em prova, acrescentando que «o problema nunca foi a velocidade, mas sim a falta de experiência tanto do piloto como da mota». Relativamente a uma futura presença, Mário Patrão coloca reservas: «Gostaria muito de voltar ao Dakar, mas não depende só de mim. Esta participação representou um investimento muito grande para mim», adianta o piloto, dizendo que só voltará a participar «se conseguir as condições necessárias para me apresentar com outra ambição».

Mário Patrão foi 30º na prova sul-americana, conseguindo ainda o quarto lugar na última etapa

Dakar foi «experiência inesquecível» para Mário Patrão

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