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Dadores de Sangue reconhecidos no “Dia da Cidade”

Com existência oficial há 15 anos, instituição considera homenagem «justa e merecida»

«Homenagem justa e merecida, pois trabalhamos em prol do próximo sem receber nada em troca. Sentimo-nos contentes, porque alguém se lembrou desta instituição e do bem que reproduz». As palavras são de José Maria Fernandes, presidente do Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã, instituição que será homenageada na próxima segunda-feira no Salão Nobre da Câmara da Covilhã, em conjunto com mais quatro ilustres da cidade.

Nasceram oficialmente em 1988, mas desde 1982 que lutam pelas mesmas finalidades: «Promover e sensibilizar a dádiva de sangue e a sua necessidade», salienta o presidente da instituição de voluntariado. Com cerca de 400 dadores, o grupo desenvolve acções de sensibilização pelo concelho, Fundão e Belmonte para cativar dadores e falar dos «benefícios de dar e receber sangue». Daí que entenda que a homenagem à instituição é o reconhecimento da sociedade pela «nossa capacidade de angariar dadores, o nosso trabalho e horas de sacrifício», adianta. «Nunca olhamos a esforços para atingir os fins a que nos propusemos: o bem-estar do nosso semelhante», ainda para mais quando se atravessa uma época em que é necessário «mais sangue» por causa da proximidade da A23. «Se algum dia houver um acidente, temos que estar preparados para tudo», sublinha o porta-voz do Grupo Humanitário dos Dadores de Sangue. De acordo com o presidente, é necessário ter no Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) «sangue em quantidade e qualidade» e os próximos meses estão já reservados para a realização no Fundão, Belmonte e Covilhã de mais acções de sensibilização. A sede do grupo, junto ao pré-fabricado da Igreja da Estação, encontra-se aberta todos os dias úteis, com uma funcionária a tempo inteiro para assegurar o serviço diário. Às terças está ainda disponível um serviço de enfermagem para o qual contam com o voluntariado de uma enfermeira.

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