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Críticos de José Albano Marques criam grupo de reflexão

PS

Socialistas «insatisfeitos com a inação» do PS no distrito da Guarda e para «suprir a total ausência de debate interno» criaram o clube de reflexão política “Causas da Guarda”, cuja terceira iniciativa teve lugar no sábado, em Manteigas.

O tema do debate foi a aplicação dos fundos comunitários entre 2014-20 na área da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, tendo participado cerca de quatro dezena de militantes e autarcas. Os oradores foram o deputado no Parlamento Europeu e ex-ministro da Saúde Correia de Campos e Fonseca Ferreira, ex-presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo e candidato derrotado à Federação PS da Guarda. No centro do debate estiveram temas como a construção dos túneis da Serra da Estrela e do aeroporto da Covilhã, mas mais consensual foi «a prioridade a dar à modernização da estratégica ligação ferroviária Covilhã-Guarda». O grupo de reflexão “Causas da Guarda” alertou também para a necessidade de «iniciativas e investimentos que permitam suster a nova onda da emigração e desertificação do interior, criando atividades económicas e emprego». A próxima reunião vai realizar-se em Seia, após as eleições europeias.

Neste encontro marcaram presença, entre outros, Fernando Cabral (ex-presidente da Federação e antigo deputado), Esmeraldo Carvalhinho (ex-presidente da Câmara de Manteigas), Eduardo Brito (ex-presidente da Câmara de Seia), Paulo Caetano (vice-presidente da Câmara de Seia), Anselmo Sousa (presidente da Câmara da Mêda), Manuel Barros (antigo presidente da concelhia do Sabugal), Cláudio Rebelo (Mêda); Luís Tavares (Celorico da Beira), Rui Carvalho (presidente concelhia de Manteigas), Fábio Pinto (elemento da concelhia da JS da Guarda), Miguel Carvalho (presidente da Federação da JS) e Lemos Santos (presidente da Assembleia Municipal de Manteigas). Fernando Cabral adiantou a O INTERIOR que neste almoço/debate «não se discutiu a política do partido, nem a liderança, falou-se apenas dos fundos comunitários e de projetos». Quanto ao futuro, o dirigente não descarta a possibilidade de poder sair deste grupo uma candidatura à presidência da Federação: «Não é esse o objetivo, mas se isso acontecer melhor», afirmou.

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