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Cristina Branco celebra 814 anos da Guarda

TMG

Polémicas à parte, é na quarta-feira que Cristina Branco sobe ao palco do TMG para o concerto comemorativo dos 814 anos da Guarda.

A cantora vai apresentar “Alegria”, o seu último trabalho, cujos temas mantêm uma relação estreita com a chamada “canção nacional” e deambulam pelo cancioneiro popular brasileiro e pela música de Joni Mitchell ou de autores como Sérgio Godinho, Jorge Palma, Mário Laginha, Ricardo Dias ou João Paulo Esteves da Silva. Sem procurar uma ruptura ingénua com a tradição do fado, Cristina Branco revitaliza-a pela autenticidade da sua interpretação. A sua voz e a sensibilidade interpretativa procuram o difícil convívio dos textos com a musicalidade do fado, tentando encontrar um caminho expressivo que tornam a música e a letra inseparáveis no sentir. «Canto o fado, mas não sou fadista», é como se apresenta Cristina Branco, dona de uma voz nómada. Assim que se sente demasiado confortável, parte à procura de um novo poiso. Este desassossego está presente desde o início da sua carreira, que já conta mais de uma dezena de discos: foi assim com “Ulisses” (2005), “Abril” (2007), “Não há só Tangos em Paris” (2011) e é-o agora mais uma vez com “Alegria”. Neste concerto, a cantora faz-se acompanhar dos músicos Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Ricardo Dias (piano) e Bernardo Moreira (contrabaixo).

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