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Crime da Borralheira reconstituído pela PJ

Processo deverá ser entregue ao Ministério Público nas próximas semanas

Dois dos quatro arguidos no caso da morte de um homem, encontrado amarrado junto a um café na Borralheira (Covilhã), em Outubro de 2007, limitaram-se a confirmar depoimentos anteriores durante a reconstituição do crime, na última quinta-feira.

«A diligência decorreu sem percalços e foi acelerada porque dois dos quatro arguidos reafirmaram os depoimentos já prestados, sem mais acrescentar», disse, no final, Mário Bento, coordenador da Polícia Judiciária (PJ) da Guarda. À porta do café Regional e sob o olhar atento de populares e jornalistas, mantidos à distância por um perímetro de segurança de cerca de 20 metros, a PJ reconstituiu as versões de cada arguido e de duas testemunhas. Um boneco simulou o corpo da vítima nas duas horas que durou a reconstituição, acompanhada por técnicos do Laboratório de Polícia Científica. «Vamos esperar pelo seu relatório, bem como pelo relatório e informações relacionadas com a autópsia do corpo da vítima, que devem chegar na próxima semana», anunciou Mário Bento.

O coordenador da PJ escusou-se a adiantar se haverá novas diligências ou se serão constituídos mais arguidos, dizendo apenas que o processo poderá ser entregue ao Ministério Público, «no máximo, dentro de duas a três semanas». João Inácio, de 42 anos, foi encontrado morto na madrugada de 28 de Outubro, suspenso por um braço e uma perna, amarrados a um cadeado e a um gradeamento do café Regional, e com outro braço e perna unidos, atados a um carro. Quatro pessoas foram detidas no próprio dia e estiveram em prisão preventiva até 28 de Dezembro, sendo libertados depois dos advogados terem recorrido da medida de coacção aplicada pelo Tribunal da Covilhã.

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