Uma semana após ter perdido no Estoril para o campeonato por 3-1, o Sporting da Covilhã não conseguiu evitar novo desaire frente à equipa da Linha na única partida da segunda eliminatória da Taça de Portugal entre formações da Liga de Honra.
As oportunidades de golo rarearam na primeira parte, tendo a mais flagrante pertencido ao estorilista Paulo Sérgio, que, isolado, não conseguiu bater Igor Araújo. Tal como na semana anterior, o Covilhã tentou aproveitar a velocidade de Bruno Severino e de Fofana para criar perigo e foi o irrequieto costa-marfinense que, pouco depois do intervalo, desperdiçou a melhor ocasião de golo para os visitantes. Contudo, após contornar o guardião local, o avançado demorou demasiado tempo para rematar e acabou por chutar sem perigo. Como quem não marca, costuma sofrer, foi o Estoril que fez dois golos em cinco minutos já no decorrer do segundo tempo. O primeiro, aos 54’, surgiu num livre superiormente executado pelo lateral-esquerdo brasileiro Jefferson. A jogada provocou protestos dos serranos, pois a falta que lhe deu origem seria a favor do Covilhã. O segundo foi apontado pelo também canhoto Da Cunha, que culminou com êxito uma jogada de insistência do ataque dos locais.
Em declarações ao jornal “O Jogo”, João Pinto, treinador do Covilhã, mostrou-se «triste» com a eliminação, mas enalteceu a qualidade do futebol praticado pela equipa: «Saio daqui satisfeito com a resposta dada pelos meus jogadores. Fizemos uma primeira parte muito boa, em que criámos mais oportunidades que o Estoril. Tivemos o azar do Fofana não marcar, sofrendo dois minutos depois um golo de livre. Mesmo assim, deu gosto ver a minha equipa jogar», considerou. Este domingo, o Covilhã recebe o Freamunde, numa partida que assinala o regresso de Nicolau Vaqueiro à serra, agora como treinador adversário.
