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Covilhã empatou Naval

Apesar de estar a perder por 1-3, a equipa treinada por Vitor Cunha conseguiu a igualdade em apenas 10 minutos

O Sporting da Covilhã, que esta época vai jogar no Nacional da II Divisão, empatou a três bolas com a Naval 1º de Maio no jogo de apresentação aos sócios, disputado na última sexta-feira.

A partida, jogada no Complexo Desportivo da cidade, começou bem para os serranos, que inauguraram o marcador aos 20’ quando Everton correspondeu bem a um remate de Paulo Campos. O golo pareceu ter animado os comandados de Vítor Cunha, que, durante os primeiros 40’, estiveram bem melhor que os atletas da Figueira da Foz. O Covilhã ainda criou mais situações de perigo, caso da excelente desmarcação de Cordeiro que apenas foi travado pelo guardião Taborda. Contudo, o empate surgiu aos 40’, por Saulo, após um cruzamento de Tony. As falhas dos centrais serranos não ajudaram Luís Miguel – que, minutos antes, tinha substituído Serrão na baliza – a evitar o golo. Na segunda parte, o jogo continuou bastante morno, mas, desta vez, a equipa da SuperLiga surgiu com outra postura e a atacar mais, graças à entrada dos avançados Léo Guerra e Nei. Este último, ao deambular pelas alas, pôs a “cabeça em água” aos defesas serranos e criou situações de mais perigo para a baliza de Luís Miguel.

Num desses lances, aos 57 , o avançado brasileiro ganhou mesmo uma falta e Paulo Santos, na marcação, bateu para o segundo poste onde Léo Guerra, de cabeça, marcou o segundo golo dos figueirense. Depois de várias tentativas na área do Covilhã, Léo Guerra voltou a aumentar a vantagem para a Naval na sequência de um canto que o jovem Igor, que rendeu Luís Miguel na baliza serrana, não conseguiu agarrar. Dilatado o marcador, a equipa treinada por Rogério Gonçalves pareceu ter adormecido e, com a mesma dinâmica dos minutos iniciais, os serranos conseguiram empatar o jogo em apenas 10 minutos. Primeiro, pelos pés de Paulo Campos, aos 78’, após boa coordenação com Luízinho e, depois, com um remate potente deste último para a baliza de Taborda. O melhor golo da noite aconteceu aos 87’.

No final, Rogério Gonçalves admitiu que os seus atletas «jogaram lentos», mas desvalorizou o resultado. «Fizemos algumas adaptações e o que nos interessava foi conseguido», disse, acrescentando que este particular foi «um bom treino» para a Naval. Já Vítor Cunha mostrou-se satisfeito com a exibição dos covilhanenses. «Estivemos bem organizados, pois fazer três golos a uma equipa da SuperLiga é um bom indicador», apontou, reconhecendo, no entanto, a necessidade de preencher algumas lacunas a partir do meio campo.

Liliana Correia

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