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Covilhã com um mega-agrupamento escolar

Ensino

A união do Agrupamento de Escolas do Paul e Entre Ribeiras, com o do Tortosendo e a Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã, é contestada pela direção distrital de Castelo Branco do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC).

As alterações com o ano letivo a decorrer e as distâncias são as principais críticas apontadas pelo SPRC. A Covilhã parecia ter escapado à criação dos mega-agrupamentos escolares, mas o Ministério da Educação e Ciência anunciou mais 18 mega-agrupamentos, alarmando os responsáveis sindicais. O objetivo é «provocar o embaratecimento do sistema público na educação» e o «desemprego direto e indireto dos professores», acusa o SPRC. Nas próximas semanas vão ser organizadas atividades em várias escolas para debater o problema. Já a Guarda vai ter dois mega-agrupamentos a partir do próximo ano letivo.

O Agrupamento de Escolas da Sé será o maior, englobando aquela secundária, as EB 2,3 Carolina Beatriz Ângelo (Sequeira) e de S. Miguel, assim como as respetivas 18 escolas básicas do primeiro ciclo e 17 jardins-de-infância. No total, esta estrutura terá 2.665 alunos. Já o Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque vai gerir o outro lado do concelho, juntando o antigo liceu, a EB 2,3 de Santa Clara, onze escolas do primeiro ciclo e sete jardins-de-infância, que serão frequentados por 2.419 alunos.

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