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Covilhã a um ponto da manutenção

Equipa comandada por Nicolau Vaqueiro precisa apenas de um empate diante do Varzim para assegurar a permanência na Liga Vitalis

O Sporting da Covilhã bateu no sábado o Desportivo de Chaves por duas bolas a zero e mantém acesa a luta pela manutenção. A equipa comandada por Nicolau Vaqueiro fez o resultado na primeira parte e saiu da zona de despromoção, bastando-lhe pontuar na última jornada diante do Varzim para garantir a manutenção na Liga VItalis.

Os serranos entraram em campo sabendo que tinham que ganhar a partida, se queriam manter acesa a chama da manutenção, e foi ao Sporting da Covilhã que pertenceram as primeiras situações de algum perigo, nomeadamente por intermédio de Basílio, que se mostrou bastante activo na primeira fase do jogo. Apesar do domínio da equipa da casa, o Chaves tentou “adormecer” o ritmo de jogo, mas o Covilhã demonstrou calma para tentar marcar o golo, que viria a surgir ao minuto 25, através da marcação de uma grande penalidade por Edgar, a castigar um derrube do guardião Rui Rego a Basílio, que ainda introduziu a bola no interior da baliza. Contudo, Lucílio Baptista não validou o golo e assinalou o castigo máximo. Na sequência do lance, o guarda-redes do Chaves foi expulso. Depois de se ver reduzida a 10 elementos, a equipa às ordens de Tulipa reagiu ao minuto 29. Na sequência de um livre pela direita, Baba cabeceou com perigo à baliza de Igor Araújo, que só teve tempo de dar um ligeiro toque na bola, que ainda embateu na barra antes de sair. A partir deste lance, o Sporting da Covilhã voltou a pegar no jogo e protagonizou algumas situações de perigo, com destaque para Zezinho, que aos 32 minutos rematou em arco a meia distância, com o esférico a “tirar tinta” do poste direito já à guarda de Daniel Casaleiro. Ao minuto 45, na última jogada da primeira parte, Jorge Monteiro cruzou com perigo na esquerda, e o guardião flaviense sacodiu a bola, que acabou por sobrar para os pés de Dani que, à boca da baliza, não teve dificuldades em fazer o 2-0 com que as equipas foram para o intervalo.

A segunda parte começou com um lance caricato. Logo aos 46 minutos, Edgar tentou aliviar a bola dentro da área serrana, mas o esférico embateu nas costas de um avançado flaviense. Apesar de adiantado, Igor Araújo acabou por conseguir sacudir a bola em cima da linha de golo. Depois deste episódio, o Covilhã deu a iniciativa de jogo aos forasteiros, que nunca conseguiram criar perigo na segunda parte. Pelo contrário, os pupilos às ordens de Nicolau Vaqueiro poderiam ter dilatado a vantagem, mas o resultado acabou por não se alterar até ao cair do pano.

No final do encontro, o capitão do Covilhã destacou a «paciência» da equipa para alcançar o triunfo, num jogo onde o resultado acabou por ser «escasso» face às oportunidades. Para Edgar, «o mais importante era conseguir os três pontos», sendo que «o próximo jogo será muito difícil, mas estamos confiantes de que tudo vai correr bem», disse. O técnico da equipa do Chaves contestou o lance que deu o primeiro golo aos serranos. Para Tulipa, a formação flaviense «foi a única que teve critério a jogar», considerando que a marcação da grande penalidade e a expulsão de Rui Rego, em vez da validação do golo marcado no desenrolar do lance foi «uma decisão que teve uma influência vital no desenrolar de toda a partida».

Rafael Mangana Jorge Monteiro foi sinónimo de perigo para a baliza do Chaves

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