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Conversações prosseguem pelos Lacticínios da Marofa

Autarca de Figueira de Castelo Rodrigo reuniu a semana passada com um grupo espanhol interessado

António Edmundo, presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, reuniu pela primeira vez, na semana passada, com um grupo espanhol de empresários interessado em adquirir a empresa Lacticínios da Marofa, encerrada desde Novembro. Apesar de realçar que «ainda é prematuro» falar numa eventual reabertura da unidade instalada na zona industrial, o autarca mostra-se satisfeito em constatar que existe um «interesse concreto» na fábrica. Sabe também que estão a decorrer conversações com a Caixa Geral de Depósitos, um dos principais credores, e diz ser um «bom sinal» que os empresários espanhóis mantenham o seu interesse, que já é conhecido desde Novembro de 2005. É certo que também têm que decorrer negociações com o IFADAP, mas importa, primeiro que tudo, chegar a um entendimento com a entidade bancária. António Edmundo realça que este é «um bom interesse e que há um rosto». De resto, acredita que «aquela fábrica ou outra há-de começar a laborar no concelho, porque a qualidade existe, mas oxalá que sejam os Lacticínios da Marofa», espera. António Edmundo realça mais uma vez que «há produto, ovelhas, pastos, leite e queijo de qualidade» no concelho, isto para além do «saber fazer», daí que o lugar deixado vago pela empresa no mercado dos queijos irá obrigartoriamente ser ocupado, nem que seja por «fabriquetas locais». «Tenho a certeza que Figueira vai continuar a produzir queijo, ainda que de modo mais artesanal, e empregando menos pessoas», confia. Fundada em 1964, os Lacticínios da Marofa produzia queijos de ovelha, cabra e vaca, nas qualidades de prato, flamengo e barra.

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