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Contramão na A25 acaba em colisão com pesado

GNR diz que infractor, que ficou ferido com gravidade, «aparentava» estar sob o efeito do álcool

Um automobilista que circulava em contramão na A25 ficou ferido com gravidade, na madrugada de segunda-feira, após colidir frontalmente com um pesado de mercadorias. O acidente ocorreu pouco depois das 0h37 ao quilómetro 169 da auto-estrada que liga Aveiro a Vilar Formoso, no Alto de Valdeiras, já nas proximidades da Guarda.

O major Luís Rasteiro, do comando distrital da GNR, adianta que o condutor do ligeiro, de 34 anos, «aparentava estar sob o efeito do álcool» e terá entrado «provavelmente» no nó de Pínzio. «Circulou cerca de oito quilómetros em contramão até colidir com um camião, que seguia no sentido Guarda-Vilar Formoso», acrescentou. O acidente deu-se poucos segundos depois de um camionista ter alertado a Brigada de Trânsito (BT) para a presença de um carro a circular em sentido contrário. «Foi o tempo de mobilizarmos uma patrulha, já que logo a seguir fomos avisados da colisão», referiu. Segundo o oficial, «por ser natural da região e pela sua idade, nada justifica que este condutor tenha entrado em contramão na auto-estrada». Por isso, foram realizados testes de alcoolemia e estupefacientes para ajudar as autoridades a determinarem o que terá motivado a infracção.

Por apurar está também o local de entrada na A25, sendo que a GNR está a considerar o nó de Pínzio, no concelho de Pinhel, como a principal hipótese. «Isto, se atendermos aos segundos que mediaram entre o primeiro telefonema de alerta e a chamada que deu conta da colisão», justifica Luís Rasteiro. O acidente causou ainda ferimentos ligeiros no motorista do pesado, enquanto o condutor do carro, natural de Sobral da Serra (Guarda), teve que ser desencarcerado. O indivíduo foi transportado para o Hospital Sousa Martins, onde ainda se encontra, com vários traumatismos. Inicialmente, uma informação falsa referia o envolvimento de um autocarro de passageiros, pelo que os bombeiros da Guarda accionaram a sirene para mobilizar os voluntários. Contudo, estes meios foram reduzidos ao essencial pelo comandante da corporação, que este no local com três ambulâncias e uma viatura de desencarceramento.

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