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Continuação na evolutividade

Extremo Acidental

Agora que já se conhece o novo Governo, o povo já pode ir de férias sem a preocupação de haver eleições. Espera-se que use os neurónios para fazer sudokus em vez de pensar em assuntos mais complicados, como o partido em que votar (falo do povo, não do Governo). Agora que o Presidente já acalmou, agora que Passos voltou para Massamá e agora que Portas chegou onde o primeiro director do Independente se horrorizaria de aproximar, agora que António José Seguro ainda não percebeu de qual dos lados levou maior encontrão, agora que todas as pressões acabaram, sinto-me em condições de apresentar aos leitores a minha proposta de constituição de Governo, bem como algumas bases programáticas com objectivos de consenso alargado. Quero aqui salientar que em defesa dos interesses nacionais, em nome do povo e para proteger a credibilidade de Portugal junto dos credores externos, não apresentei esta proposta anteriormente em público para não ser acusado de criar instabilidade política.

A minha principal preocupação seria continuar a promover o sector das exportações. Para isso, o Governo deveria propor o casamento de Cristiano Ronaldo com Irina Shayk, conceder automaticamente a nacionalidade à modelo eslava e atribuir os seus direitos de imagem ao AICEP.

Para integrar este meu Governo, a minha proposta incluiria a seguinte lista de ministros e ministérios. Ministério das Finanças: alguém que perceba de finanças; Ministério das Cenas Fixes: alguém que fique bem na televisão; Ministério do Resto: alguém que se preocupe com as coisas; Primeiro-Minstro: eu é que não.

Por: Nuno Amaral Jerónimo

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