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Construção do novo hospital de Seia já começou

Edifício que vai substituir as velhas instalações do Nossa Senhora da Assunção tem um custo global de mais de 7 milhões de euros

Seia viveu, ontem, um dia histórico com o acto de lançamento da primeira pedra do novo edifício do Hospital Nossa Senhora da Assunção. Essa é a opinião do presidente da autarquia, para quem o arranque da obra é o culminar de uma «luta intensa da Câmara e dos senenses pela concretização de uma velha aspiração».

Eduardo Brito acredita que chegou ao fim uma «longa e difícil etapa, em que precisámos de vencer grandes obstáculos. Ontem foi um dia pelo qual muito trabalhámos». Por outro lado, sublinha que este investimento será um contributo «muito grande na melhoria do acesso dos cidadãos à saúde e na afirmação de Seia enquanto cidade com equipamentos modernos e qualificados». A empreitada contempla praticamente toda a unidade, com excepção dos serviços administrativos e da consulta externa, ambos a funcionar em instalações erigidas há 12 anos e que vão manter-se. Trata-se da construção de um edifício de quatro pisos, que será implantado numa área sobranceira ao hospital actual, cuja estrutura data maioritariamente de 1920, estando prevista a sua demolição após a conclusão do novo equipamento. Para ali serão transferidos todos os serviços. Esta obra vai permitir o crescimento do internamento (mais 15 camas) em Medicina e Cirurgia, um novo bloco operatório, serviços de Urgência e Imagiologia, para além da cozinha, refeitório, armazéns e a criação de uma zona de estacionamento no exterior.

Segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, a intervenção tem um custo global de mais de 7 milhões de euros e um prazo de execução de 540 dias, estimando-se a sua conclusão para meados de 2008. A obra foi adjudicada à empresa Construções San José, pelo valor global de 6.283.437,51 euros. Criado em 1992, o Nossa Senhora da Assunção é um hospital distrital de nível 1, ao qual foi acrescentado um novo edifício, em 1995, para os serviços administrativos e consultas externas. Contudo, pouco depois, essas instalações revelaram-se insuficientes e sem condições para funcionar. Em 2004, o Ministério da Saúde aprovou um novo programa para a sua reconversão numa unidade «moderna, com novas valências e tecnologia de ponta». A cerimónia de lançamento da primeira pedra foi presidida pelo presidente da ARS Centro, Fernando Regateiro.

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