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Confraria do Bucho Raiano já tem 76 membros

IIIº Capítulo de Entronização realizou-se no Sabugal e alguns dos novos confrades são de fora da região

A Confraria do Bucho Raiano continua a demonstrar grande dinamismo na defesa e promoção daquele enchido e no último sábado promoveu no Sabugal o seu IIIº Capítulo de Entronização, somando já um total de 76 membros.

O chanceler salientou que «vamos realizando, ano após ano, os capítulos precisamente para dar uma dinâmica à confraria que lhe permita cumprir o objetivo de defender a gastronomia raiana, a começar pelo bucho, e divulgá-la o mais possível para que o concelho e a região beneficiem». Paulo Leitão Batista considera que os 76 confrades constituem um número «satisfatório que, se compararmos com o que se passa com outras confrarias, atrevo-me a dizer que nos apresentamos como uma das confrarias mais dinâmicas». Ainda para mais «se tivermos em conta que para aderirem os confrades têm que comprar o traje e têm uma série de custos iniciais que só faz quem manifestamente estiver interessado em fazer parte desta família que reúne de vez em quando».

O responsável indica que a Confraria tem um plano de atividades anual cujo ponto alto é a realização do capítulo e que estará também brevemente na BTL em Lisboa «a representar o Sabugal e o bucho». Outro objetivo é «ir a Paris fazer um almoço de bucho, numa parceria com a Academia do Bacalhau que estamos a tentar estabelecer para o final do ano».

Paulo Leitão Baptista sublinha que entre os novos confrades entronizados «há gente que não tem nada a ver com o Sabugal e que veio praticamente pela primeira vez», havendo membros do Porto e do Alentejo que «que conhecem gente de cá, provaram o bucho e gostaram muito ao ponto de quererem ser confrades». No início da cerimónia, o presidente da Câmara do Sabugal agradeceu à Confraria a «capacidade mobilizadora» que tem revelado. António Robalo manifestou ainda a vontade de que «os confrades não resumam a sua presença a esta cerimónia», sublinhando que o concelho tem «múltiplos patrimónios» e que «através da gastronomia é possível a capacidade de promoção e valorização de outros patrimónios». O professor e cientista Carvalho Rodrigues proferiu a oração de sapiência e confessou-se um «“amante” do bucho» que considerou o «último dos manjares».

Ricardo Cordeiro Carvalho Rodrigues foi distinguido com o título de cancelário

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