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Confraria da Cereja de Portugal nasce na Cova da Beira

Produção nacional ascende a 12 mil toneladas por ano, cerca de metade da qual é proveniente daquela zona

A cereja de Portugal vai ter uma confraria sedeada na Cova da Beira. «A confraria tem como objectivos a defesa da cereja nacional, desenvolver e apoiar alguns trabalhos de investigação sobre o fruto e dinamizar a sua promoção no país e no estrangeiro», explica José Rapoula.

O principal dinamizador da ideia reconhece que já existem diversas associações e entidades que juntam produtores por todo o país, mas a vantagem da confraria está nos eventos promocionais e na possibilidade de por vir a contar com figuras conhecidas como confrades, «o que vai chamar a atenção para o fruto». José Rapoula é presidente da Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira e faz parte do conjunto de 12 pessoas, «por entre produtores e aficionados da cereja», que resolveram criar esta entidade. A escritura pública de constituição da confraria foi celebrada na semana passada na Quinta das Pedralvas, em Alcongosta, a freguesia com maior densidade de cerejais no concelho do Fundão, que por sua vez é aquele onde mais cereja se colhe anualmente em Portugal. «Até final do Verão deve acontecer o primeiro capítulo (assembleia-geral) da confraria, para escolha da sede e tomada de posse dos órgãos sociais: o triunvirato (direcção) e a vedoria (conselho fiscal)», adianta o responsável, que nessa altura espera entronizar os primeiros confrades. Segundo José Rapoula, a produção nacional de cereja ascende 12 mil toneladas por ano, cerca de metade da qual proveniente da Cova da Beira.

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