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Conferência da OTOC no IPG debateu as potencialidades da região

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) recebeu, na passada segunda-feira, a conferência “A Soma das Partes – As economias regionais como fatores de desenvolvimento”, que resultou de uma parceria entre a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), o JN e a TSF, e que procurou debater soluções para dinamizar a economia da região da Guarda.

O debate contou com as presenças do deputado socialista Paulo Campos, do deputado social-democrata Carlos Peixoto, do ex-ministro da Economia Joaquim Pina Moura, do presidente da Câmara da Guarda Joaquim Valente, do reitor da UBI João Queiroz e do presidente do IPG, Constantino Rei. Paulo Campos defendeu uma maior aposta «no aproveitamento dos solos», para assim permitir «uma redução das importações de combustível», destacando também a produção de biocombustíveis enquanto futuro de um distrito «com terrenos menos aráveis ou esqueléticos». Já Carlos Peixoto desafiou o Governo «a estimular o empreendedorismo» como forma de combater o défice populacional do distrito, defendendo a descentralização administrativa e a discriminação fiscal do interior como medidas estruturantes.

Por sua vez, Constantino Rei e João Queiroz convergiram na necessidade de fortalecer o tecido industrial da região para fixar os quadros técnicos nas zonas de abrangência dos seus estabelecimentos de ensino. E Joaquim Valente destacou o trabalho da autarquia na área do bioclimatismo, afirmando que «a Guarda tem um ar singular», e reiterou a intenção de «investir na criação de um cluster na área do turismo da saúde e do bem-estar». Contrário a qualquer tipo de investimento mostrou-se Pina Moura, para quem a contenção da despesa surge como «pré-condição para o desenvolvimento económico» do país, «especialmente agora que não temos a força propulsora europeia dos inícios dos anos 90», destacou. Palavras que não impediram os demais palestrantes de insistir num maior investimento e discriminação positiva para a região.

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