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Comissão vitivinícola quer que vinhos exportados aumentem para 80 por cento

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) acredita que, a médio prazo, poderá aumentar para 80 por cento a variedade de vinhos da Beira Interior exportados.

Já relativamente à certificação dos vinhos, João Carvalho fala num «incremento positivo» nos últimos anos e que o objetivo é crescer 20 por cento ao ano. Em 2014, as exportações aumentaram quase nove por cento, o que para o responsável é um bom sinal, pelo que não quer baixar a fasquia, afirmando que «o objetivo para 2015 é aumentar 10 por cento». Para essa meta, a CVRBI pretende lançar novos projetos apoiados pelo quadro comunitário e algumas participações em feiras internacionais de forma a «dar a conhecer os vinhos da região a mercados mais apetecíveis, onde seja mais fácil entrar». No que toca à alteração prevista para 2016 do sistema de direitos de plantação, João Carvalho não se mostra muito agradado, afirmando que «pode prejudicar» o setor na região, pois o «grande incremento que tem existido tem sido através dos direitos de plantação». Atualmente, para produzir vinho é necessário ter vinha ou comprar o direito de plantar, o que coloca alguns limites.

Em janeiro do próximo ano entra em vigor um novo sistema de autorizações, sendo disponibilizados anualmente 2.400 hectares a quem queira entrar no negócio do vinho. A CVRBI tem cerca de 50 associados produtores de vinho e vende anualmente cerca 3,15 milhões de garrafas de vinho DOC Beira Interior. Sediada na Guarda, a Comissão Vitivinícola certifica os vinhos produzidos na região demarcada da Beira Interior, que abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e Pinhel.

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