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Comerciantes do centro histórico sublinham descontentamento

A falta de acessos e estacionamento foram as principais lacunas apresentadas num estudo promovido pela Associação Comercial da Guarda

Falta de acessos e estacionamento junto da zona histórica. Estes foram os principais problemas apontados pelos comerciantes guardenses, inquiridos pelo Observatório do Comércio e Turismo da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), que promoveu um estudo de mercado junto dos profissionais do centro histórico.

O documento traça um panorama claramente negativo do comércio no centro histórico da Guarda, confirmando os relatos que têm chegado à ACG pelos comerciantes, já que «98 por cento dos inquiridos apresentam uma perspetiva bastante pessimista da evolução do seu negócio, afirmando que se encontra “razoável” ou mesmo “mau”». Dos resultados do estudo destacam-se a identificação dos fatores relacionados com a circulação automóvel – estacionamento e acessos à zona (76 por cento) – como principais responsáveis pela degradação da situação económica dos seus negócios. Por outro lado, os mesmos comerciantes não identificaram medidas que, por sua iniciativa, possam colocar em prática para resolver os problemas assinalados, considerando que essa «é uma responsabilidade de entidades responsáveis pela gestão urbanística». Foram inquiridas 100 empresas do Centro Histórico da Guarda, em entrevistas porta-a-porta, durante a segunda quinzena de janeiro, com uma margem de erro de 5,83 por cento para um intervalo de confiança de 90 por cento.

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